MP abre investigação para averiguar agressão a manifestantes gays durante culto
por Leiliane Roberta Lopes
A Polícia Militar estava no local para impedir que o protesto chegasse ao local onde o culto, realizado pela igreja Assembleia de Deus da cidade, acontecia. Mas alguns manifestantes conseguiram furar a barreira policial e começaram a tumultuar o evento.
Dezenas de jovens pediam com cartazes e faixas a saída do deputado Feliciano (PSC-SP) da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), protesto que tem se repetido em todo o país desde março, quando o evangélico assumiu a comissão.
O pastor estavam pregando quando percebeu o barulho e a exposição de uma bandeira do movimento gay, foi então que ele pediu para que a PM retirasse o grupo da área, alegando que o local de culto deve ser protegido, como está garantido pela Constituição Federal. Os manifestantes se negaram a sair e entraram em confronto com os policiais e alguns seguranças do evento o que resultou em três pessoas presas.
Agora o Ministério Público Federal está investigando o caso para saber se os policiais e seguranças usaram da força física para tirar esses manifestantes do local, ao menos seis pessoas alegam que foram agredidas durante a confusão. Alguns deles disseram que foram atingidos com tapas, socos e armas de choque. Até mesmo o pastor Marco Feliciano será citado no inquérito, uma vez que partiu dele a ordem para retirar os manifestantes do local. Com informações G1
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